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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

LULA É FOGO NA ROUPA!


Fogo Pagô é o título de um forró supimpa do eico repertório do saudoso paraibano Sivuca. Fogo Pagô também é o nome de um passarinho que bate asas no Nordeste de meu Deus do Céu (acima).
Fogo é fogo.
No Nordeste tem uma expressão que guardo na memória desde os meus tempos de criança. Essa expressão serve prá definir um sujeito bravo, temido. Esse temor provocado pelo cabra pode ser contínuo ou passageiro. "Fulano está com fogo na roupa", ou "Fulano tem fogo na roupa". Seria o caso de dizer: "Lula está com fogo na roupa".
O Brasil todo e boa parte do mundo está falando de Lula, do bater do martelo dos juízes de Porto Alegre, que resultou em confirmação de sentença do juiz de Curitiba, acrescida de mais quase 3 anos de condenação.
Perguntei a uma amiga que mora no Chile o que pensam os chilenos do brasileiro Lula: pensam que Lula está sendo perseguido por ser pobre".
Há muito tempo o Brasil é conhecido mundo afora por suas mazelas.
Em dezembro de 2016 a febre amarela voltou a mostrar que "tem fogo na roupa". Isso foi em Minas. E o surto está aí levando milhares, milhões de pessoas a formar filas em busca de vacinação. Muita briga, muito desentendimento com a presença da polícia etc. 
Nos jornais, hoje, a notícia de gente matando macaco com medo da febre amarela. Um Horror! Macaco não transmite a febre. Macaco é vítima do mosquito que transmite a febre.
Hora dessa falarei de povo, da formação do povo etc.
A febre amarela mostrou pela primeira vez a sua cara em 1685. E mostrou a sua cara feia que nem o bute. Primeiro em Recife, Olinda e na Ilha de Itamaracá, estendendo-se a Goiânia e Salvador.
No capítulo 32 do belíssimo romance Esaú e Jacó, o autor Machado de Assis faz referência a febre que muitos milhares de vítimas tem feito no correr do tempo. Oswaldo Cruz, o grande sanitarista criou no começo do século passado vacina para o mal, mas ele está aí, vivo que nem Lula.




SÃO PAULO, 464 ANOS



Entre as milhares de músicas feitas em homenagem a São paulo, além de Sampa, dá para destacar Perfil de São Paulo, do paulista Francisco de Assis Bezerra de Menezes, que o carioca Sílvio Caldas lançou em 1954. De destaque também são as composições de Nelson Gonçalves e  do gaúcho Teixeirinha, ouçam, pela ordem:








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