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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

ROBERTO STANGANELLI, 90 ANOS


Seja como for, há pessoas que nos deixam marcas indeléveis. Dentre essas, Roberto Stanganelli. 
Stanganelli era de uma simplicidade franciscana. Calmo, atencioso, sempre com um sorriso estampado na cara e olhos fixo no interlocutor. 
Foi um amigo meu, o Stanganelli.
Stanganelli acreditava na vida pós morte. Era espiritista, como as queridas Marinês (1935 -2007) e Anastácia. 
Marinês era pernambucana, como Anastácia às vésperas agora dos 80 aninhos. 
Roberto Stanganelli nasceu no interior de Minas Gerais, no dia 24 de fevereiro de 1931. 
Eu o conheci não sei quando nem onde. Só sei que foi na Capital paulista.
Ele era filho de um Pedro e uma Maria. Pedro e Maria, mineiros, tiveram 15 filhos. Stanganelli foi o décimo quarto. 
Com 9 anos de idade, o penúltimo filho de Pedro e Maria foi trazido por parentes à São Paulo. E em São Paulo ficou. Estudou e tal. Seu negócio era a música. Fez conservatório e tudo. Virou um grande sanfoneiro. E compositor. E produtor, também. Gravou muitos discos (acima).
O primeiro disco gravado por Stanganelli foi de 78 RPM, com as músicas Coração de Criança e Princesa Isabel.
E tem mais: ele escreveu vários livros de sucesso.
É certo que conheci Stanganelli por acaso. Talvez num sebo de discos. Lembro que conversávamos muito, e quando comecei a fazer a série som da terra, pela Warner/Continental, eu o consultei várias vezes. Stanganelli sabia de tudo sobre música. Moda de viola etc. 
Roberto Stanganelli morreu no dia 24 de setembro de 2010. Leia mais: NO PLANETA DAS ESTRELAS

Um comentário:

  1. Muito bom amigo. Parabéns. Estamos fazend Um festival @FestivalRobStan
    Abs

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