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quinta-feira, 11 de março de 2021

ADEUS, SEU JONAS

Ontem 10, logo cedo, a tristeza e o silêncio tomaram corpo no sobradinho de um bairro da região noroeste da Capital paulista.
Nesse sobradinho morava Jonas, seu Jonas. 
Seu Jonas nasceu numa cidadezinha baiana chamada Macaúbas, distante nem sei quantos quilômetros da capital Salvador. 
Só sei que seu Jonas nasceu lá e firmou raízes em São Paulo a partir dos oito anos de idade.
Sei também que seu Jonas cresceu firme e forte e foi longe na vida.  
Era um cidadão comum, normal. 
Aposentou-se como funcionário público do município de São Paulo. 
Muito jovem, conheceu uma Maria e com ela casou-se. Foram felizes. E com ela teve sete filhos: José, Orlando, Irene, Milton, Aparecida, Cilene e Reinaldo.
Reinaldo, o mais novo, sempre foi cheio de graça, brincalhão.
Reinaldo fazia seu Jonas rir com muita facilidade. Pareciam até amigos que se igualavam na idade.
Cilene e Aparecida não sabiam o que fazer para agradar o pai. Uma coisinha e outra fora de ordem deixavam as duas em estado de alerta.
Domingo 7 seu Jonas acordou com um certo mal estar. Uma coceirinha, ou sei lá.
Isso foi o suficiente para deixar as duas preocupadíssimas. E o levar ao médico, ao hospital. 
Na noite de ontem seu Jonas ajeitou-se como pode no leito hospitalar onde se achava, fechou os olhos e partiu. 
Jonas Soares tinha 95 anos de idade. 
 

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