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terça-feira, 30 de março de 2021

BOLSONARO ESTÁ NO COLO DO CENTRÃO

O ministério das Relações Exteriores tem origem, no Brasil, no tempo de D. Pedro I.
Começou como secretaria dos negócios estrangeiros, ou algo assim.
Barão do Rio Branco, de batismo José Maria da Silva Paranhos Junior, foi o primeiro ministro dessa pasta a por ordem na casa. Inteligentíssimo.
Esse Barão sabia das necessidades do Brasil, da importância do Brasil.
Grandes homens passaram pelo ministério do exterior, grandes chanceleres, grandes embaixadores. Foram embaixadores do Brasil mundo afora Oswaldo Aranha, João Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Vinícius de Moraes, Olegário Mariano...
E assim foi a nossa história através dos tempos, até chegar mais um lambisgoia: Jair Bolsonaro.
Não é de hoje que o Brasil tem um alinhamento de subserviência com o EUA. Mas tudo tem limite.
O chanceler que acaba de receber um chute na bunda, um tal de Ernesto, passou o tempo todo em que esteve no cargo lambendo as partes pudendas de Trump, um ser de baixíssimo nível, e que a história se incumbirá de preservá-lo na sua lata de lixo. 
O Centrão tem a ver com o desmoronamento do lambedor de botas Ernesto não sei o quê. 
Pra mostrar que sua caneta tem força, o presidente fez um remanejo com outros 5 ministros. 
No rigor, o remanejo dos ministros mostra apenas que Bolsonaro está na mão do Centrão.
E sem o Centrão, ele sabe, cai. 
Fiquemos atentos: Bolsonaro está mexendo pauzinhos pra virar um Pinochet. Tanto que tem chamado o Exército brasileiro de "meu".
Eu já disse e repito, o Exército é um patrimônio do Estado.  
  

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