Aconteceu. É pra valer: a presidente Dilma Rousseff acaba de xamegar assinatura em documento reconhecendo a importância do padre Landell de Moura como inventor do rádio, no Brasil.
Nacionalmente reconhecido, agora falta ser internacionalmente reconhecido como o primeiro inventor a obter êxito na até então incrível façanha de transmitir a voz humana através de radioemissão e telefonia por rádio, sem fio.
O caminho que o trouxe até aqui foi longo e tortuoso e muita gente boa se envolveu nesse processo de reconhecimento. A primeira pessoa a apostar anessa história foi o ex-senador Sérgio Zambiasi. Depois outras, como o criador do newsletter Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro; e o biógrafo Hamilton Almeida.
O que importa é que Landell de Moura foi reconhecido como herói e o seu nome agora se acha no Panteão dos Heróis da Pátria.
Mas uma nova escalada começa.
Segundo Eduardo Ribeiro o desafio é levar o nome do padre aos livros didáticos, para que as novas gerações possam saber quem ele foi.
O brasileiro Roberto Landell de Moura nasceu no dia 21 de janeiro de 1861 e morreu de forma natural na mesma cidade em que nasceu, Porto Alegre, no dia 30 de junho de 1928.
Suas experiências bem-sucedidas em torno da invenção do rádio ocorreram na capital paulista, entre a Aenida Paulista e a Rua Voluntários da Pátria, numa área livre da Capela de Santa Cruz, no Alto de Santana, no ano de 1900.
Detalhe: no dia 16 de julho de 1899, o jornal A Provincia de São Paulo, hoje O Estado de S.Paulo, anunciava em letras graúdas a notícia de um teste de telefonia sem fio (facsimile acima) do inventor gaúcho.
Fica o registro.
SERRA DO RAMALHO
A população da pequena Serra do Ramalho, à oeste da Bahia, foi surpreendida hoje, mais uma vez, por um grupo de assaltantes que invadiu a agência do Banco do Brasil. Por causa desse assalto, a cidade pode perder a agência. Quem deve estar mujito triste com isso é o meu amigo cordelista Marco Haurélio, a mais importante personalidade da região.
PINTURA MAIS CARA
A obra O Grito, do pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944), se tornou hoje a mais cara do mundo, em todos os tempos. Foi arrematada hoje em leilão da Sotheby´s em Nova Iorque por cerca de R$ 230 milhões. Detalhe: a obra leiloada é a 4ª versão do mesmo quadro. Sei não, mas eu começo a pensar que não deveria ter deixada para trás a minha acanhada carreira de pintor, hein Miguel dos Santos? Hahahaha. Viva a arte!
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