Resultante de demorada e cuidadosa pesquisa, o livro é um mergulho na história pouco conhecida do samba em São Paulo, especialmente no que se refere a personagens que deixaram uma obra ainda carente de apreciação e reconhecimento, caso de Vassourinha, Henricão, Risadinha e Chocolate.
A respeito do livro de Thaís, André Domingues, autor de Caymmi Sem Folclore (2009) e coautor de Batuqueiros da Paulicéia (2009), com Osvaldinho da Cuíca, escreveu o seguinte:
A ainda obscura história do samba de São Paulo recebe mais um luminoso facho de luz nesta obra da jornalista e pesquisadora Thaís Matarazzo . Nela, vidas de humildes batuqueiros são contadas com o mesmo cuidado de quem fala sobre um papa ou um imperador. É uma inversão interessante: no lugar de milagres e batalhas, ficam registradas as batucadas, os cordões, as escolas de samba, os programas de rádio. É um livro que chama a atenção, sobretudo, pela narrativa rica em detalhes. Detalhes que, de um lado, refletem uma busca quase obsessiva da autora pela verdade dos acontecimentos passados; de outro lado, iluminam muitas outras histórias que ainda esperam – quase imploram! – por serem contadas”.
SINVAL
DA GAMELEIRA
Há
pouco, recebi do compositor e cantador mineiro Téo Azevedo a notícia da morte
do sanfoneiro e construtor de rabecas Sinval da Gameleira (acima, com Téo),
vítima ontem, à tarde, de um fulminante ataque do coração no momento em que
chegava em casa, em Alto Belo, no norte de Minas, onde o conheci há uns dez
anos, talvez mais. Sinval, que deixa dois filhos, era nascido na beira do Rio
das Pedras, um berço de artistas populares de Minas. O seu nome de batismo era
Sinval Alves Botelho e tinha cerca de 50 anos de idade.
RODOLFO
COELHO
Na
quarta 19 de março de 1919, nascia em Rio Largo,
em Alagoas, provavelmente o mais profícuo autor de folhetos de cordel no Brasil,
Rodolfo Coelho Cavalcanti.
Rodolfo desapareceu da convivência humana no dia 7 de outubro de 1985, vítima de atropelamento, em Salvador, BA. Fica o registro.
em Alagoas, provavelmente o mais profícuo autor de folhetos de cordel no Brasil,
Rodolfo Coelho Cavalcanti.
Rodolfo desapareceu da convivência humana no dia 7 de outubro de 1985, vítima de atropelamento, em Salvador, BA. Fica o registro.
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