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sábado, 16 de maio de 2020

SEXO E SUICÍDIO AINDA SÃO TABUS

Hoje, em pleno século 21 ainda é tabu falar de sexo e suicídio.
Não deveria ser tabu tema nenhum, mas...
Pesquisas indicam que os sites mais acessados na Internet são os sites de conteúdo pornô.
Até hoje não ouvir no rádio ou televisão especialistas falarem do sexo nestes tempos terríveis de Pandemia.
Falar de putaria tudo bem, mas falar de sexo como algo importante e natural na vida não pode. Ixe!
Suicídio...
Dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), indicam que pelo menos 10,5 milhões dividem a moradia consigo próprio.
Quer dizer, milhões e milhões de brasileiros optaram por viverem sozinhos.
É solidão que não acaba mais!
Anualmente cerca de 800 mil pessoas procuram o caminho da morte por meios próprios. Isso quer dizer que a cada 40 minutos uma pessoa se mata.
Mais de 30 pessoas no Brasil, dia-ri-a-men-te.
Não adianta negar: todo mundo dono de si já pensou em suicídio. Eu mesmo, mas já sair dessa.Viver é coisa boa, apesar da violência e do cotidiano político. Exemplo? Daqui a pouco, às 20h, o atual presidente vai, mais uma vez em pouco dias, dizer asneiras ao povo.
Já falei muito sobre tudo, ou quase tudo,  neste blog. Quer ler? Clique:

http://assisangelo.blogspot.com/search?q=suic%C3%ADdio

http://assisangelo.blogspot.com/2017/05/o-suicidio-na-historia.html


Ainda nos dias de hoje continua sendo tabu falar de sexo. Hipocrisia pura. A pornografia é filha do sexo, a temática é antiga e não escandalizava tanto. Os velhos gregos falavam abertamente sobre sexo e putaria em geral. Eram devassos na compreensão extrema do termo. Os romanos também não eram brinquedo na cama, no chão, sei lá!
Na obra de Aristófanes (447 a.C - 385 a.C), há putaria explícita. Na obra de Ovídio (43 a.C - 17 d.C) também. Ele chegou a fazer até um guia para iniciantes
Calígula (12 d.C a 41 d.C) fazia coisas de arrepiar poste.
E o Marquês de Sade hein? Esse botou pra lascar.
E Henry Miller.
Mais pra cá, Jorge Amado também andou botando suas unhas pra fora. Ele gostava da coisa.
Entre as mulheres, Adelaide Carraro e Hilda Hilst deixaram marcas profundas no imaginário popular.
Hilda, que chegou a assinar parceria musical com Adoniran Barbosa, deixou de lado a sua obra bem comportada e partiu para o “vamos ver”. Queria ser lida de qualquer jeito, por isso partiu para a pornografia explícita.
E como esquecer os “catecismos” de Carlos Zéfiro, que faziam a alegria da molecada?
Zéfiro começou a publicar seus catecismos em 1949. Eram proibidos, vendidos ás escondidas. Publicou uns 500 até o começo dos anos de 1970. Viraram clássicos. São cult, raríssimos hoje. Zéfiro fez escola e com o seu nome verdadeiro, Alcides Aguiar Caminha, também assinou música com Nelson Cavaquinho. Incrível, não é?
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acha uma quantidade enorme de catecismos e que tais sobre o fabuloso mundo do sexo. É vasta a literatura pornográfica em quase todas as línguas. A propósito, quem  não conhece ou nunca ouviu falar do clássico Kama Sutra? Escrito há mais de 500 anos por um indiano, Nesse livro há centenas de posições diferentes de como fazer sexo.

A VOLTA DO FUTEBOL

O futebol como tal conhecemos existe desde a segunda parte de século 19. Começou na Inglaterra e foi de lá que veio para o Brasil, pelas mãos de Charles Muller (1874-1953). O primeiro jogo de futebol no Brasil, aconteceu numa várzea paulistana. Pari, por ali. A seleção brasileira de futebol surgiu em 1914. A seleção masculina, a feminina em 1986. No caso não é tabu, é preconceito. Essa história o Carlos Sílvio estará abordando na conversa que terá com o craque esportivo Rodrigo Bueno da TV Fox Sports. Não perca, é coisa boa.
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