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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

CAOS BRASIL

Os fatos ocorrem na velocidade do raios. Em tudo quanto é área, de norte a sul do País. Com tiroteios, inclusive. 
E agora no momento em que se discute o retorno às aulas, o IBGE informa que somos atualmente 211.755.692 brasileiros habitando os 26 Estados e o Distrito Federal.
A pandemia provocada pelo novo Coronavírus escancara as chagas sociais em que vivemos. São cerca de 100 milhões de brasileiros vivendo em condição de miséria.
Além de saneamento básico, falta até comida na mesa dos mais pobres.
É enorme também o número de pessoas que vivem nas ruas, sem teto pra se abrigar.
São milhões e milhões de desempregados e, mesmo sem grana no caixa, o presidente promete continuar a dar o que o erário não tem. Isto é: fazer graça com o chapéu alheio, estendendo, assim, o "auxílio emergencial" previsto no "orçamento de guerra".
Especialistas da área de Economia temem que a "graça" do Presidente fure o teto do orçamento. Se isso ocorrer, estaremos ainda mais lascados. É o que dizem.
O prefeito de São Paulo está adiando mais e mais o retorno as aulas.
Em todo o País o total de estudantes se aproxima da casa dos 48 milhões, incluindo o ensino Médio, Fundamental e Superior.
Ensino é coisa séria, não é guarapa.
Embora mal remunerados, os professores dão a alma para ver se os alunos concluem os estudos. Os números, porém, indicam uma realidade gritante: 56% desistem da faculdade antes de concluírem um curso.
Em muitos casos os professores sentem-se incapazes de convencer os alunos a darem prosseguimento aos estudos. Principalmente nos morros, nas favelas, do País inteiro. Há casos em que eles chegam até a jogar fora os livros, cadernos e lápis. E casos também que familiares chegam a vender material escolar e até merenda fornecida por instituições e órgãos oficiais.
Dados do IBGE colhidos em 2010 mostram que haviam 6.329 favelas no País. As maiores, em São Paulo e Rio. Nesses conglomerados foram identificados 11,4 milhões de pessoas, incluindo crianças e adolescentes.
Em 2010, a população do País era de 190,7 milhões de pessoas. Desse total, 51,5 milhões achavam-se em idade escolar. Em idade escolar, entenda-se, estudantes na faixa dos 4 a 17 anos.
O número de estudantes matriculados tem registrado queda. Isso é mal. 
Dados do IBGE de 2019, só no Ensino Médio, a baixa foi de 4%.
E a figura do nem-nem, hein?
Nem-nem é o estudante que não estuda e nem trabalha. Os números assustam: 11 milhões de jovens de 15 a 29 anos de idade nessa situação.
Em um ano e meio de governo Bolsonaro, 2 ministros da Educação já escafederam-se. O terceiro acaba de chegar...
No correr desse mesmo tempo, foi extinto o ministério da Cultura. E o da Saúde está sem titular até agora.
O ministério do Meio Ambiente está cuidando de acabar com as matas, incluindo a Amazônia. E os índios.
Os ministérios estão cheios de militares. Lugar de militar, todos sabem, é o quartel. Ou nas ruas, em tempo de guerra.
Enquanto isso, o presidente continua fazendo campanha à reeleição e reforçando sua figura de político populista. E batendo nos jornalistas.
Ainda ontem 27 o Brasil chorava a morte de uma mãe atingida por balas perdidas num tiroteio, ao defender o filho de três anos. 
Hoje, desde cedo, essa tragédia é posta de lado ante a notícia de que o governador daquele Estado fora afastado do cargo, acusado de corrupção.
Ah, sim! Em 1918 o presidente Delfim Moreira assinou um decreto passando de ano todos os estudantes. Naquele ano, a Gripe Espanhola matava milhares e milhares de brasileiros. E esse foi o motivo do decreto do Presidente.
O Brasil vive um tempo de caos.


EITA BRASIL! 

Não tenha preguiça, meu amigo, minha amiga. Clique e leia: http://assisangelo.blogspot.com/2017/04/historia-pra-bopi-dormir.html

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