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sábado, 27 de março de 2021

A GLÓRIA DEPOIS DA VIDA

Na vida doida que vivemos, não posso reclamar.
Tenho pelo menos meia dúzia de amigos queridíssimos. Inteligentes e sensíveis, como o cartunista Fausto.
Inezita Barroso ficava mais de hora conversando comigo pelo telefone. Falando sempre de coisas interessantes de sua vida e de outrem.
Outra cantora, Anastácia, não fica menos de uma hora quando me telefona. E blá, blá, blá. Gosto.
Há pouco foi a vez de Fausto telefona e blá, blá, blá, blá...
Disse que gostou demais do texto que fiz sobre Van Gogh.
Além de cartunista, Fausto é pintor.
Eu gosto muito de Van Gogh. A sua obra é incrível.
Quem primeiro me falou sobre Van Gogh foi o paraibano João Câmara Filho, meu professor de História da Arte nos fins do anos 60 e começo dos 70. Por ali.
A obra de Van Gogh, impressionista, é de uma beleza singular. Não à toa é eterno.
Fausto lembrou-me do norueguês de Oslo, Edvard Munch (1863-1944).
Munch é autor de um dos quadros que mais mechem com a gente: O Grito, de 1895.
Essa conversa toda para dizer, o seguinte: Van Gogh e Munch sofriam de depressão.
Dizem que depressão é "doença moderna". É não, como se vê.
A história de Van Gogh, repito, é impressionante como a sua obra.
Impressionante também são Munch e tudo que com pincel e pensamento.
Ambos morreram pobres e sem glórias.

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