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Paulinho Rosa |
Além de Luiz Wilson, há outros programas em São Paulo que põem a “música nordestina” em evidência. Sempre programas semanais: Vira e Mexe, no ar pela rádio USP (FM 93,7) é um deles.
“Vira e Mexe eu comecei a apresentar em 2009, junto com o sanfoneiro Dominguinhos”, conta o paulistano Paulinho Rosa. “Eu e ele apresentamos poucos programas juntos. Não por mim, mas por ele que tinha muitos compromissos musicais Brasil afora”, acrescenta.
Paulinho Rosa é o dono da casa de espetáculos O Canto da Ema.
Antes de Luiz Wilson, Germanno Júnior e Paulinho Rosa, apresentaram programas voltados ao repertório nordestino, em São Paulo, Jorge Paulo (1938-2015), os irmãos Mano Novo e Mano Véio e Téo Azevedo. Jorge era paulistano. Mano Véio e Mano Novo, do Rio Grande do Norte e Paraíba, respectivamente. Téo Azevedo mineiro, de Alto Belo.
Durante muitos anos Jorge Paulo, chamado de O Bandeirante do Norte, apresentou programas nas rádios e TVs Bandeirante, Cultura e Globo.
Por seus programas passaram Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Gordurinha, Ary Lobo e Anastasia, em começo de carreira.
Em São Paulo, Mano Véio e Mano Novo apresentaram o programa nas Quebradas do Sertão, pela Bandeirantes. Ambos, hoje, apresentam o Forró Nativa (no ar, ao vivo, entre 2 e 6 da manhã).
Téo Azevedo apresentou programas nas rádios Record e Atual.
Fora de São Paulo, há nomes que devem ser lembrados, por valorizarem as músicas e autores nordestinos. Entre esses nomes Perfilino Neto (Bahia), Ivan Ferraz (Pernambuco) e Wilson Seraine (Piauí).
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Wilson Seraine com Assis Brasil |
“Sempre que tenho oportunidade levo ao programa músicos e escritores como Assis Brasil. Já levei muita gente e pretendo levar mais ainda. E aqui quero deixar registrado o seguinte: um tal de Assis Ângelo é o culpado por tudo que eu faço na rádio hoje. Foi ele quem me inspirou a fazer o que eu faço”, diz rindo Seraine.
Gosto do rádio e tenho certeza que continuarei a gostar até os meus últimos dias.
Comecei no rádio como locutor, apresentador de noticiário. Rádio: Correio da Paraíba. Ano, faz tempo.
Em São Paulo apresentei programas na rádio Mulher, na rádio Atual, na rádio Capital, na rádio Trianon, por aí.
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Assis Angelo com revistas da Revista do Rádio |
O rádio tem sido de fundamental importância na sociedade brasileira. É através dele que tomamos conhecimento, em primeira mão, de tudo que acontece por cá e em derredor do mundo.
Nos tempos áureos da rádio, entre os anos 30 e 40, mais um pedaço dos 50, apresentavam-se artistas que fizeram história como Carmélia Alves, Dalva de Oliveira, Cauby Peixoto e tantos e tantos.
O rádio está mais vivo do que nunca.
Quero voltar ao rádio. Sinto saudade dessa mídia.
É isso.
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