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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
FUTEBOL: DOMINGO TEM NOVO TRICAMPEÃO MUNDIAL
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
HOJE É O DIA DA ÓPERA

terça-feira, 13 de dezembro de 2022
HOJE É O DIA DO CEGO
LEIA MAIS: A CEGUEIRA NÃO É O FIM • DEPOIS DE FICAR CEGO, ASSIS ÂNGELO LUTA PARA DIGITALIZAR ACERVO • A CULTURA SOB UM NOVO OLHAR • ASSIS ÂNGELO, CEGO HÁ SETE ANOS, LANÇA CORDÉIS SOBRE A PANDEMIA
PARA CRIMINOSOS HÁ LEI
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
DEPOIS DA DIPLOMAÇÃO, A POSSE: 1° DE JANEIRO
LULA RECEBE HOJE DIPLOMA DE PRESIDENTE
ENQUANTO ISSO...
De morte matada ou não
Lugar de quem não presta
É lá no fundo da prisão!
domingo, 11 de dezembro de 2022
CANTOR BOM DE BOLA × JOGADOR BOM DE MÚSICA (1)
No final dos anos de 1940, os paraibanos Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda deixaram, respectivamente, o Botafogo e o Treze Futebol Clube para seguirem a carreira de compositor e cantor.
Do Botafogo, de João Pessoa, Jackson era goleiro.
Do Treze de Campina Grande, Genival foi atacante em várias posições.
Há muitas histórias curiosas no campo do futebol.
Línguas irresponsáveis diziam à boca pequena que Manezinho Araújo, o rei da embolada, gostava muito de jogar pelada. Até aí tudo bem. O detalhe é que tais línguas diziam ainda que Manezinho entrava em campo como dono da bola e uma faquinha inocente presa à cintura.
Quanta maldade!
Que Manezinho gostava de futebol, isso eu sei. A prova é que nos legou a embolada Futebol na Roça.
Luiz Gonzaga, o rei do baião, não carregava faquinha na cintura. Porém, sempre há um porém, mandava no jogo. A prova, para quem duvida, está na música Lá Vai Pitomba. É engraçada, como Siri Jogando Bola.
Anastácia, a rainha do forró, achou graça quando eu disse uma vez que Gonzaga gostava de futebol. Ela: "Ele gostava mesmo era de pelada". E não é a mesma coisa? E ela: "Te liga, Assis! Quando falo pelada, falo de pelada mesmo! De mulher pelada, entende?".
Na verdade, na verdade, os mais próximos ao rei do baião dizem que se ele não fosse estéril teria tido filhos suficiente para formar uma população do tamanho do município de Exu, onde nasceu.
Anastácia entra para a história do futebol como a primeira mulher a compor e a cantar uma música para a Seleção brasileira. Foi em 1970, quando o Brasil ganhou o Tri, no México. Título: Bola na Rede.
Não são poucos, na verdade são quase todos os cantores e compositores que têm abordado o futebol como tema de carreira e obra. Chico Buarque, por exemplo.
Em 1978, Chico criou um time só para si e seus amigos: Politheama, que tem sede no Centro Recreativo Vinícius de Moraes, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro.
Todo mundo sabe, mas quem não sabe já é tempo de saber que Chico é torcedor absolutamente fanático do Fluminense. O cantor Ciro Monteiro chegou a tentar cooptá-lo para o Flamengo. Chico respondeu com uma música: Ilmo. Sr. Ciro Monteiro Ou Receita Pra Virar Casaca De Neném.
Da mesma maneira que há muitos e muitos compositores e cantores apaixonados por futebol, o contrário pode ser dito e confirmado. Exemplo: Zico, o Galinho de lances inesquecíveis no Flamengo, chegou até a gravar disco junto com Fagner.
Em 1982, o meio-campista Júnior entrou em estúdio e gravou o samba Voa Canarinho. A ideia era embalar a Seleção brasileira de futebol. Deu certo. Vendeu 650 mil cópias. Entusiasmado, gravaria depois três LPs.
Júnior toca vários instrumentos de percussão, incluindo pandeiro.
Em maio de 2010 eu o entrevistei para o livro A Presença do Futebol na Música Popular Brasileira. Leia um trecho:
Júnior — Profissionalmente só o meu irmão mais novo, que jogou por algum tempo na Portuguesa, do Rio. O meu pai (Leovegildo Lins Gama) foi ponta-esquerda amador. Os amigos dizem que ele era muito bom.
Assis — O escritor Guimarães Rosa, autor de Grande Sertões: Veredas, dizia que todo ser inteligente era paraibano ou nascia em Minas Gerais, e como torcedor teria de ser Flamengo. É isso?
Júnior — Generosidade dele, mas eu me encaixo mais ou menos nesse formulário, né?
Assis — O Flamengo foi o time da sua vida. Mil novecentos e setenta…
Júnior — Eu só joguei no Flamengo, no Brasil. De 1974 até 1984. Voltei em 1989 e fui até 1993. Fora isso, três anos de Torino e dois anos de Pescara, na Itália.
Assis — Como a música entrou na sua vida?
Júnior — A música e o futebol são dois “embaixadores” do Brasil em qualquer parte do mundo. Eu nasci escutando música. Meu bisavô era um artesão de violino. Aprendi a tocar pandeiro vendo e ouvindo o meu tio Valter, irmão da minha mãe, tocar nas rodas de samba, quando eu tinha a idade de nove, dez anos. Eu não consegui tocar instrumentos de cordas e praticamente obriguei o meu filho Rodrigo a aprender a tocar violão, cavaquinho, banjo. A música está sempre me acompanhando [...].
Assis — Qual foi a primeira vez que você entrou num estúdio de gravação…?
Júnior — A primeira vez foi em 1978. Mas pra valer mesmo foi em 1982, com Alceu Maia. Foi ele quem me fez gravar “Voa Canarinho”. A última vez foi no ano passado, com Tereza Cristina no Samba Social Clube, cantando uma música do Paulo César Pinheiro e do Moacyr Luz. Foi um privilégio, inclusive, porque a música que gravamos (“Samba Bom de Bola”) fala de futebol e música. Faz essa analogia, música e futebol.
Em 1982, o compositor Max Nunes e o humorista Jô Soares criaram um personagem cri cri chamado Zé da Galera. Esse Zé torrava a paciência do técnico Telê Santana. Queria, porque queria, que Telê enchesse a seleção de pontas: ponta-esquerda, ponta-direita ...
É isso e muito mais.
sábado, 10 de dezembro de 2022
PERDEMOS A COPA, MAS GANHAMOS AS ELEIÇÕES. QUE TAL?
O meu relógio marcava 13:56hs, quando o juíz apitou o final da partida Portugal × Marrocos, no Catar.
Exatamente nessa hora, hora de Brasília, a equipe de futebol marroquina garantia presença inquestionável na semifinal da Copa deste ano de 22. Um a zero no placar. Fato histórico, pois até aqui, nenhuma equipe de futebol daquelas bandas havia realizado tal façanha.
Confesso que vibrei.
Os marroquinos foram gigantes em campo, suando a camisa e dando o resultado que deram.
Fizeram exatamente o que a equipe de Tite não fez.
Marrocos é uns dos 54 países do continente africano. Fica ao norte, região em que desapareceu para sempre, em 1578, o jovem rei Sebastião I de Portugal.
Ao longo da história, os marroquinos comeram o pão que o diabo amassou. Superaram-se depois de dominados por espanhóis e franceses. Conquistaram a independência no começo dos anos de 1950.
O sistema de governo de Marrocos é monárquico constitucional.
A equipe brasileira de futebol caiu diante da Croácia. Foi ontem 9. Um chororo dos infernos. Enquanto choravam viam Tite sumir vestiário adentro. Patético.
Nada não, mas chega a ser incompreensível o chororo dos craques brasileiros. Pergunto: um cara que ganha mais de 700 mil reais/dia, correndo atrás de uma bola, tem razão pra chorar?
Noticiário da revista norte-americana Forbes, espécie de bíblia do mundo financeiro, traz informações impressionantes sobre os ganhos de futebolistas como Neymar.
Ao cair hoje 10 perante os marroquinos os portugueses também choraram em campo. Cristiano Ronaldo inclusive. Esse fatura em torno de 100 milhões de euros. Pois, pois!
Alguns ex-futebolistas, como Ronaldo Fenômeno, gastam seu dinheirinho comendo carne com ouro e tal e coisa. Tá Bom, cada qual faz o que quer com os seus ganhos. Mas cá pra nós, que isso é uma vergonha, um assinte, é!
Bom, minha gente: perdemos a Copa, mas ganhamos as eleições.
Com Lula, valorizando a educação, prevejo que o Brasil ainda tem jeito.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
EU E MEUS BOTÕES (54)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
PODCASTS DISCUTEM O BRASIL
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
BOLA NA REDE E OURO NO BUCHO
domingo, 4 de dezembro de 2022
FUTEBOL, UMA HISTÓRIA CONTADA EM MUITOS LIVROS (2, FINAL)
A Copa de 1962 rendeu o belíssimo Frevo do Bi, gravado pelo paraibano Jackson do Pandeiro. Pelé machucou-se e a grande estrela em campo foi o anjo de pernas tortas, Garrincha.
A Copa de 1970, a do tri, foi embalada pela marchinha Pra Frente Brasil, usada e abusada pelos ditadores de plantão, à frente Médici. Pelé e Rivelino foram elevados ao grau máximo da glória.
A Copa de 1994 foi a que rendeu menos músicas. Duas ou três

Em 2002 o número de músicas feitas pra estimular os torcedores também foi muito pequeno. Inexplicavelmente, até porque foi o ano que a nossa seleção faturou o pentacampeonato. Aqui e acolá ouviu-se Brasil Pentacampeão. O grande craque em campo foi Ronaldo Fenômeno.Copa de 2022 em andamento. O Brasil estreou no Catar, contra Sérvia. Richarlison foi o herói do dia, marcando 2 belos gols.
Todo mundo tem uma história pra contar, inclusive no campo do futebol.
Eu comecei a gostar do Flamengo e do Corinthians, por razões bobas. Li em algum lugar, num tempo que já não lembro, que o escritor mineiro Guimarães Rosa era Mengo e dizia que ser Mengo era ser

Em São Paulo escolhi o Corinthians por ser considerado o time do povo.
Antes de torcer pelo Flamengo e pelo Corinthians, eu torcia pelo Botafogo de João Pessoa, PB. O cantor e compositor Geraldo Vandré torce por esse time até hoje.
O cartunista Fausto é fiel torcedor do Botafogo. Mas esclareça-se, Botafogo do Rio. Ele conta que seu gosto pelo Bota carioca deve-se a Garrincha. Ele: "Eu tinha uns dez anos de idade quando comecei a frequentar a barbearia de um tio meu, Antônio, em Reginópolis, SP. Eu ficava folheando O Cruzeiro. Nessa revista eu via fotos de Garrincha atuando na Copa de 62. Passei a admirá-lo. Ele era botafoguense".
O Brasil é o único país pentacampeão de futebol do mundo.
A história do futebol, no Brasil, é contada em centenas de livros.
Ilustrações de Fausto Bergocce.
sábado, 3 de dezembro de 2022
FUTEBOL, UMA HISTÓRIA CONTADA EM MUITOS LIVROS (1)
Na manhã de 30 de junho de 2002, eu me achava em casa vendo na tevê Brasil e
Alemanha disputando o Mundial de Futebol.
Naquela manhã, um domingo, o
centroavante Ronaldo, dito Fenômeno, tinha 26 anos de idade e o joelho direito
todo afunhenhado. Para muitos era seu fim, mas pra ele não.
O jogo
chamava atenção de boa parte do mundo. Ronaldo se multiplicava em campo,
fazendo jogadas espetaculares. E fez a rede do time adversário balançar uma
vez e mais outra. O resultado foi o que ficou visto e registrado na história:
2 × 0.
Depois do jogo, sentei-me à mesa para tomar café e comer um pão
quentinho com tranqueira dentro. Em seguida peguei caneta e papel e comecei a
escrever uma letra que ganharia melodia do bom baiano Gereba. Esta:
Meu amor, meu amor
O Brasil ganhou
Trouxe do Japão
A taça de
campeão
O mundo vibrou
O povo dançou
Pelo Pentacampeonato
Que
o Brasil conquistou
No Brasil, na Coréia
Na China ou no Japão
A
torcida só gritava
Brasil Pentacampeão
Todo mundo cantando
Viva
a seleção
O Brasil é Penta
É PENTACAMPEÃO!
A história do futebol é uma história antiga. Eu já disse isso e muita gente
também.
No ano de 2006 foi publicado O Grande Livro dos Mundiais, de
Keir Radnedge e Mark Bushell. À pág. 4, lê-se:
Isso, como se vê, há exatos 150 anos.
Em 1895, portanto 23 anos depois do jogo Escócia × Inglaterra, realizou-se na Capital paulista aquela que talvez tenha sido a primeira partida oficial de futebol no Brasil, reunindo trabalhadores ingleses e brasileiros.
Em 1914, foi realizada a Copa Roca. O Brasil participou e ganhou.
Em 1919, foi composta a primeira música em homenagem a um craque de futebol. O homenageado chamava-se Arthur Friedenreich. E o autor, Pixinguinha.
Em 1930, foi realizada a primeira Copa de futebol do mundo. Ganhou a seleção uruguaia.
O Brasil participou de todas as Copas, ganhando em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
Muitas músicas foram compostas e dedicadas a craques e à própria seleção brasileira de futebol.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
HOJE TEM PANDEIRO NO CATAR
RUMO AO HEXA
Rumo ao Hexa é a trilha sonora que Jarbas Mariz e eu fizemos para este ano de 2022. Ouça e diga o que achou:
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
FINALÍSSIMA DE MAIS UM PRELÚDIO
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
BOLSONARO TÁ JABURU
terça-feira, 29 de novembro de 2022
SEXTA O PRATO É CAMARÃO!
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
O FUTEBOL REÚNE GENTE. VIVA O BRASIL!
domingo, 27 de novembro de 2022
MÚSICA E FUTEBOL, BRASIL: RUMO AO HEXA (2, FINAL)
Nem os poetas repentistas do Nordeste e até do Sul como Teixeirinha, deixaram ou deixam de registrar suas impressões sobre o futebol.
Perguntei ao cantor, compositor, cordelista, repentista piauiense Jorge Mello por qual time torcia. Depois de responder Corinthians, saiu-se com estas décimas que se encaixam perfeitamente na modalidade Martelo:
Eu só digo que agora lhe previno,
sobre o esporte da grande maioria.
Futebol é motivo de alegria
na pisada do ato cristalino.
Sendo atleta e um grande paladino
do esporte maior desse planeta,
Charles Muller nos trouxe essa faceta
revelando o segredo da magia.
Virei fã desse esporte. Todo dia
vendo o atleta fazer sua pirueta.
Futebol tem origem medieval
mas o tempo dirige a jornada.
Tantos anos trilhando sua estrada
e se tornando um sucesso universal.
Cada atleta faz ali seu carnaval.
E com a bola ele mostra a maestria.
Seu trabalho pra nós é fantasia.
Futebol nos chegou foi da Europa,
Uruguai nos deu a primeira copa.
E o Atleta nos enche de alegria.
E foi desde vencer a primeira copa
Que eu sou torcedor do Botafogo.
Nilton Santos, Garrincha naquele jogo
Comandavam com arte toda a tropa.
E foi vendo outros jogos na Europa
Que torci pra outro time bem brilhante.
Vendo Sócrates, eu virei naquele instante
também um torcedor corintiano.
E assim, eu espero a cada ano
um novo jogador, um diamante.
Martelo é uma modalidade comum entre os repentistas. É antiga, vem das dobras do tempo. “Existem muitos martelos, que são versos escritos em estrofes de dez versos, cada um dos versos, com dez sílabas. Martelo gabinete, martelo agalopado, martelo alagoano etc”, conta Jorge.
Martelo Gabinete é uma modalidade em extinção, como o Martelo Alagoano.
Essa história é boa e bonita.
sábado, 26 de novembro de 2022
MÚSICA E FUTEBOL, BRASIL: RUMO AO HEXA (1)
O Catar faz parte de um mundo inacreditável pela violência que reina no Oriente Médio: muito dinheiro no bolso de poucos e nada no bolso de muitos, sem falar da discriminação contra mulher e gay. Um horror! Mas não é exatamente disso que quero aqui falar.
Quero falar da bela e imorrível paixão entre o futebol e a música.
Em 2010, publiquei A Presença do Futebol na Música Popular Brasileira. Fui o primeiro a abordar essas duas questões, em livro. No mesmo ano publiquei longo artigo na revista Textos do Brasil, do Ministério das Relações Exteriores.
A primeira música que trata de futebol gravada no Brasil, foi intitulada Foot-Ball. Trata-se de uma marcha de autoria desconhecida. Foi lançada por volta de 1912.
Os clubes de futebol no País começam a se formar em 1895, no Rio. O primeiro foi o Flamengo.
Em São Paulo, os primeiros foram dois a se formarem: o Savóia, de Votorantim; e a Ponte Preta, de Campinas.
Depois do Flamengo surgiu, no Rio, o Fluminense em 1902.
Em São Paulo novos times iam sendo fundados. Em setembro de 1910 gente simples do trabalho davam forma ao Corinthians, inspirados num time inglês de mesmo nome. Quatro anos depois, em agosto de 14, era criado o Palestra Itália. O Palestra, nada mais nada menos, é o verdão Palmeiras.
A multiplicação dos times de futebol passou a inspirar compositores de todos os naipes.
Em 1930 é realizado o 1º mundial de futebol, no Uruguai.
Em 1930 é lançado o que se considerou o 1º hino ao Corinthians, de F. Loroza e Ed Dohman. Gravado por Guarany e Pirajá.
Em 1958 a seleção brasileira ganhou o 1º mundial. A vitória gerou o clássico A Taça do Mundo é Nossa, cuja a matriz se acha no acervo do IMB.Compuseram belas obras relacionadas ao futebol Noel Rosa, Capitão Furtado, Raul Torres, Paulinho Nogueira, Adoniran Barbosa, Wilson Simonal, Gereba. Até Jarbas Mariz e eu acabamos de compor o rap Rumo ao Hexa.
Músicas levantando a bola do futebol têm sido compostas em todos os ritmos e gêneros: canção, forró, baião, samba, rock e tal.
Em 1972 a mineira Maria Alcina tinha 23 anos de idade quando trocou seu berço Cataguases (MG), pelo Rio de Janeiro, para abraçar a carreira de cantora. Apostou e ganhou: em 1972 virou sucesso ao defender Fio Maravilha, de Jorge Ben, no 7° Festival Internacional da Canção.
"Claro que sou torcedora do Flamengo, mas também sou torcedora do Corinthians", disse a mezzo soprano Alcina. Como Inezita Barroso, está sempre rindo e revelou, com toda a sua graça: "O Pelé chegou a fazer uma música pra mim. Você sabia?".
A música a que se refere Alcina é o batuque Acredite no Veio, que se acha no LP Bucaneira. (selo Origem, 1992). É assim, cantarola a cantora:
Acredita no véio
Pode falar mizifio
Que o véio tem força
Faz seu time ganhar…
É claro que Luiz Gonzaga deixou sua marca nessa seara.
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
VIVA FRED E A MÃE DO FRED GHEDINI
Todo mundo aniversaria todo dia. E tem dia que a gente descobre pessoas que aniversariam em dias que a gente nem nem.
Pra minha surpresa e agradável surpresa fiquei sabendo hoje 25 que um querido amigo e colega jornalista aniversariou. Inventou de aniversariar. O grave nessa história é que eu não sabia quem era.
O aniversariante é Fred Ghedini, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo.
Fred teve pai e teve mãe.
O pai, seu Ulisses, partiu.
A mãe do Fred, dona Jupyra, aos 97, quer chegar aos 100 anos. É seu sonho. O Fred brinca: "A senhora, mãe, vai chegar aos 150".
Fred quando diz isso a mãe ri.
AGORA É HEXA!
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
BRASIL RUMO AO HEXA. VAMOS NESSA!
Conheça mais sobre cultura popular no Instituto Memória Brasil.
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
FLIP, MULHER E COPA. HISTÓRIA
Meu amigo minha amiga, você já ouviu falar de uma coisa chamada Flip?
Pois bem, Flip é uma feira de livros muito importante que ocorre há 20 anos em Paraty, RJ.
Todo ano a feira escolhe uma personagem de importância da nossa literatura.
A maranhense Maria Firmina dos Reis foi a escolhida neste ano de 2022 para conversas e discussões dessa Flip.
Essa Maria foi a primeira a publicar um romance (abolicionista) no Brasil: Úrsula.
As mulheres estão sendo presença em todas as situações no Brasil e no mundo.
A Copa que ora rola no Catar está mostrando as vísceras do mundo.
O que a seleção inglesa fez, até agora, para o mundo foi incrível.
O que a seleção do Irã fez para o mundo, também foi incrível.
O esporte, principalmente o futebol, é de importância fundamental para o mundo em todos os cantos.
Diverti-me com o Japão dando a volta por cima na Alemanha. E diverti-me também com a Espanha empurrando sete a zero na barrica da Costa Rica.
Cego que sou, divirto-me vendo os gols da Copa.
Ouvi encantado uma mulher, Renata, transmitido a partida Alemanha × Japão.
A Alemanha no primeiro tempo, estava ganhando do Japão. Depois da pausa necessária, o Japão enfiou um e dois gols no bucho da Alemanha. De virada.
Emocionei-me com a narrativa da Renata.
Eita, Globo!
Eu e Flor Maria estaremos em Paraty, no fim de semana que se aproxima.
HÁ 36 MORRIA SADI CABRAL
RUMO AO HEXA
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